Fala com ThioSolv - Brasil – Um Resumo de Mercado Parte 1
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Um país famoso pelo samba, o churrasco e jogadores de futebol como Pelé, Ronaldo, Ronaldinho e Neymar (entre muitos outros), o Brasil se destaca como o quinto maior país em extensão territorial e o sétimo maior em população, e também como uma potência em finanças, agricultura e recursos naturais. Para meu primeiro perfil de um país, pensei que este seria um país excelente para começar, dadas suas metas da produção dos fertilizantes, sua capacidade de refino e sua busca por produzir energias renováveis, como biogás.
Para este Fala com ThioSolv, eu queria fornecer uma visão geral básica do potencial de mercado que acreditamos estar aqui em relação ao tiossulfato de amônio. Como há muito a ser discutido, e eu tenho focado muito em biogás nos últimos meses, usarei a Parte 1 para focar no refino e retornar ao biogás na Parte 2.
O Brasil é o quarto maior produtor agrícola do mundo, depois da China, a Índia e os Estados Unidos. Culturas importantes no Brasil incluem café, soja, laranja, mandioca, cana-de-açúcar e banana, entre muitas outras [1]. Apesar disso, o Brasil importa cerca de 85% de seus fertilizantes, vindos principalmente de países como Estados Unidos, Rússia, Ucrânia e Marrocos, entre outros. Dados os desenvolvimentos recentes, como tarifas internacionais e conflitos armados, muitos países estão querendo aumentar a produção doméstica de essenciais para criar alternativas às importações. Para combater a dependência internacional, o Brasil tem se esforçado para criar programas para mobilizar a introdução de nova produção de fertilizantes em um esforço para reduzir a participação das importações a 45% até 2050.
Um esforço para preencher esse vazio poderia ser produzir fertilizante de tiossulfato de amônio. Os petróleos brutos com alto teor de nitrogênio poderiam ser uma excelente fonte de amônia. O Brasil tem uma capacidade de refino de aproximadamente 2,4 milhões de barris por dia em 18 refinarias. Esta é a 8ª maior capacidade de refino do mundo [3].
Além disso, já existe uma alta demanda na região por sulfato de amônio. O mercado atual de sulfato de amônio na América Latina gira em torno de US$ 3,2 bilhões é esperado de crescer 3,4% até 2030. Brasil é esperado de ser responsável pela maior parte de crescimento neste mercado [4]. O tiossulfato de amônio pode satisfechar alguma demanda para fertilizantes do nitrogênio e do enxofre. As propriedades de liberação lenta do nitrogênio e o aumento do enxofre seriam um ótimo suplemento para ajudar a preencher o vazio. Eu discuto isso também no meu artigo anterior:
https://thiosolv.substack.com/p/ammonium-thiosulfate-ats-what-is
(Só está disponível em ingles agora. Vou traduzir ao português logo).
Por fim, nós da ThioSolv acreditamos que este pode ser um dos próximos grandes mercados para fertilizantes de tiossulfato de amônio. Emparelhado com o mercado de sulfato de amônio existente no país, petróleos brutos com alto teor de nitrogênio e desejo de reduzir a dependência de importações de fertilizantes, acreditamos que estabelecer nossos processos SWAATS e SimpliSWAATS nas instalações de refino existentes seria um ótimo começo para alcançar as metas de produção doméstica de fertilizantes do Brasil.
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Referências:
[1] https://www.britannica.com/place/Brasil/Agricultura
[2] https://farmdocdaily.illinois.edu/2022/03/war-in-ukraine-and-its-effect-on-fertilizer-exports-to-brazil-and-the-us.html
[4] https://www.grandviewresearch.com/horizon/outlook/ammonium-sulfate-market/latin-america